26.3.08

Hora

Boliqueime- 2007

25.3.08

Graffiti On Fire


























29 de Março - A partir das 10h no exterior dos Bombeiros Voluntários de Albufeira (comemorações dos 31 anos de existência dos BVA)

Writers seleccionados:

Monk
Semiu
Neos
Reset
Sao
Pwe
Lapis
Sizar
Smile
Wast

Writers convidados: Wost2 e Mistik

Prize Money: 300€

18.3.08

Lisboa

"Lisbon Graffiti - City Portrait" por atomstrong (Alemanha)

Mr.Dheo "Barrio Theory"

Gaia - 2007

17.3.08

Arde

Fábrica Faísca, Porto - 2008

Nark

Sintra

14.3.08

Scorn

Aveiro - 2003

1003TSK

Amoreiras, Lisboa - 2007

11.3.08

Tvi - Alfa

10.3.08

Write 4 Gold - Crews seleccionadas






PORTUGAL

CP CREW (Sintra)
Nark.Typer.Mister.Third.Clock.Kean.Laser.Cesar.Style

LEGIONARIOS (Lisboa)
Nomen.Odeith.Vile.Molin

FRONTLINE (Vila Franca de Xira)
Wek.Bela.Ater.Heroi.Seco

GVS CREW (Lisboa)
Pariz.Creyz.Rote.Vulto.Eko.Ebzke.Que?

ESPANHA

Alto Contraste (Salamanca)
Slop.Ares.Ochoa.Agu.Thone.Eseon

CIRCO MP3 (Lugo/Vigo)
LaGripe.Yoe.Sniger.Sax.Sodom.Dew

PLAY SKULL (Barcelona)
Emak.Morta.Serbasiko.Jaik.Juer

SPL CREW (Sevilla)
Fafa.Joe.Srg.Lahe

Livro "Visual Street Performance"



VSP – Visual Street Performance, é a primeira abordagem séria a ser publicada em formato de livro sobre um colectivo de artistas ligados ao graffiti e à arte urbana em Portugal.
Trata-se de um olhar documental sobre o trabalho e o percurso dos artistas que compõem o colectivo do mesmo nome, que se tem apresentado sob forma de exposição anual em Lisboa: HBSR81, Hium, Klit, Mar, Ram, Time e Vhils.

A VSP tem como objectivo promover o alargamento do âmbito do trabalho destes artistas urbanos a espaços interiores, assim como promover o seu trabalho junto de um público mais abrangente.

O livro, um projecto de Miguel Moore e Luís Cruz, faz o balanço do trabalho individual e colectivo dos artistas, apresentado nas exposições dos anos de 2005 e 2006.

Nas cerca de 300 páginas que o compõem, o livro começa por contextualizar o panorama do graffiti e arte urbana à escala global, enquanto alicerce para abordar o contexto português. Neste último, serve-se de uma curta perspectiva historial de modo a enquadrar o percurso e as vivências dos artistas responsáveis pelo colectivo VSP, e conclui traçando o perfil de cada um destes. Uma obra documental de natureza visual e textual.

Preço com portes de envio:

Portugal - 36.5€
Europa - 44.5€
Resto do Mundo - 53.5€

Shop online (e não nas fnac's) @ www.visualstreetperformance.com

Serk

Ferreiras, Albufeira - 2008

8.3.08

Creyz Action

Amoreiras, Lisboa - 2008

Sphiza

Muro Inglês, Porto - 2008

7.3.08

Dexa

Bom sucesso, Porto - 2008

5.3.08

Anty - Entrevista "IV Sreet"



"ANTY – A ESSÊNCIA DA ARTE URBANA"



Mais uma vez contamos com o testemunho de um writer do Norte do país, daqueles que já acumulam uns aninhos nisto, com muitas histórias para contar e um portfólio vasto e repleto de qualidade.
A mensagem é positiva e a boa disposição uma constante, como Anty diz “É arte, meus senhores!”


IVSTREET: Conta-nos um pouco da tua história. O que te levou a enveredar pelo graffiti?

Anty: Acho que quase como toda a gente foi o gosto pelo desenho e pela pintura, e uma grande vontade de me expressar. Antes de começar a pintar já curtia Hip Hop, e foi a ver os videoclips na MTV e a desfolhar as poucas revistas de Hip Hop e graffiti que chegavam a Portugal que se implantou este bicho dentro de mim.
Depois veio a compra das latas (risos)… A minha mãe perguntava para que é que serviam e eu dizia-lhe que era para pintar a bicicleta (risos). Em vez disso a linha de comboio de S. Mamede é que era pintada…
Houve momentos em que tive de deixar de pintar devido a certos problemas, mas o bichinho ficou sempre cá dentro. Hoje, a minha mãe é umas das pessoas que mais me apoia nesta arte.


IVS: O tag “Anty” de onde surge?

A: Anty surge de um brincadeira (risos) … e acabou por ficar.

IVS: O que te inspira e leva pintar?

A: Neste momento tudo serve de inspiração, desde a revista que se lê à série que passa na televisão, é o dia a dia…
O que me leva a pintar é aquela vontade de fazer algo diferente e um dia bem passado com os amigos na rambóia (risos).


IVS: Que peso é que o graffiti ganhou na tua vida?

A: Neste momento muito, pois tento fazer da pintura de aerossol a minha profissão, juntamente com a decoração de interiores e a aerografia. E mesmo que não fizesse nada disto continuava a ter muito, pois o graffiti é algo que me mantém acordado para a vida, leva-me a viver o dia a dia reparando em todos os detalhes de cada rua, faz-me estar atento a tudo o que se passa à minha volta.

IVS: Encaras o graffiti como trabalho ou continua a ser o teu passatempo favorito?

A: Normalmente separo as coisas e enquanto trabalho até digo que são pinturas de aerossol, pois um trabalho é algo que te pedem e por mais que tu dês o teu cunho pessoal é sempre um trabalho pedido, estás sempre um bocado condicionado. Enquanto que no graffiti, na rua, na fábrica ou em qualquer outro sítio, ele é teu e tem o teu conceito, é aquilo que tu pensas, é aquilo que estavas a precisar de pintar no momento, seja um lettering, um cartoon ou até mesmo um background para um hall of fame.



IVS: O facto de seres writer já fez com que as pessoas olhassem para ti com algum preconceito?

A: Não vou dizer que não, pois estaria a mentir. Mas nada que me aflija (risos).

IVS: Achas que é dado o crédito adequado aos writers, ou pelo simples facto de se expressarem através do graffiti continuam a ser subvalorizados?

A: Continuam a ser subvalorizados, pois continuam a ser aqueles miúdos que andam para aí a fazer uns rabiscos nas paredes.
As pessoas só mudam de opinião depois de nos conhecerem e de verem o que é o graffiti, de apreciarem o trabalho que dá pintar um fame e a dedicação que damos a cada peça… É arte, meus senhores!


IVS: Até onde é que o graffiti já te levou? Queres destacar algum lugar em particular?

A: Para já, viajar por Portugal e estrangeiro e conhecer montes de pessoas, pois uma das boas coisas do graffiti é mesmo isso, conhecer pessoas em todo lado, arranjar casa onde ficar e usufruir ao máximo das coisas com menor custo possível.

IVS: Pelo que soube, já tiveste uma viagem ao estrangeiro, que ideias tiraste dessa experiência?

A: Sim, fui convidado para pintar na Holanda.
Foi fantástico, uma realidade diferente apesar de ser mais difícil de pintar. A mentalidade é outra e vês pessoas a trabalhar tatuadas e com piercings, sem medo e sem receios de serem reprimidos.
Espero que mais oportunidades apareçam.


IVS: Achas que o graffiti nacional tem qualidade suficiente para rivalizar com o que se faz lá fora ou ainda temos algumas barreiras a ultrapassar?

A: Acho que estamos em pé de igualdade, seja em bombing, hall of fame ou até mesmo na street art. Só temos é que mudar a opinião de quem pinta, sem medo de arriscar em fazer cenas novas, acabar com as “guerrinhas” e juntarmo-nos todos na mesma parede, numa guerra entre latas e paredes. Acima de tudo acabar com o pensamento de ”Ah e tal, eles lá fora são melhores”.
É a mania do português se deitar abaixo.


IVS: De todo o pessoal com quem já pintaste, tens alguém com quem terias especial gosto em partilhar uma parede, seja ele português ou não?

A: Hum… Isso é difícil, partilho com qualquer pessoa que pinte. Contudo, o pessoal com quem tenho mais à vontade é o pessoal das minhas crews, estamos em sintonia em relação a tudo isto, são aqueles que posso eleger.
Neste momento com quem partilho mais paredes é com o Doc, é com ele que passo mais tempo a nível de graffiti e trabalhos. Conseguimos estar em sintonia.




IVS: Outra das coisas que me constaram é que tu, juntamente com outro writer, venceste um concurso aberto a pintores, arquitectos e engenheiros para dinamizar uns muros existentes junto da Câmara Municipal da Maia. Qual foi a sensação de o vosso projecto ter sido escolhido no meio de tanta concorrência e qual o feedback depois de terminado?

A: Foi boa, é sinal que o nosso trabalho está a ser reconhecido.
A nível de feedback foi bom. Enquanto estivemos lá a pintar foi muita gente apreciar e dar-nos os parabéns pela pintura.
O pior veio depois para receber o prémio e ainda estamos a tratar disso. É tudo muito bonito, mas quando chega a hora de pagar o prémio… é ver quem mais foge! Espero que se resolva tudo o mais rápido possível.


IVS: Projectos para o futuro? Alguma ideia que queiras concretizar futuramente e queiras partilhar connosco?

A: Quanto a projectos tenho alguns, mas o principal é abrir a minha loja de decoração de interiores e fazer uma maior aposta na aerografia, pois é uma das coisas que estou a começar a gostar cada vez mais.

IVS: Mensagem final?

A: Sei lá (risos)… Um bom ano para todos, com muitas pinturas. Partilhem as vossas paredes com pessoal diferente, é a maneira de estarmos sempre aprender, seja com gera que pinte há mais tempo, ou com aquela que pinta há pouco ou até mesmo com alguém de fora do graff, são sempre grandes experiências.
Lutem por aquilo que vocês sonham!


http://subcor.multiply.com/
http://anty01nos.multiply.com/

Entrevista na edição de Março da revista "IV Street" . www.ivstreet.com

1.3.08

Vhils

Fuzz - Vhils