31.8.09

Costah

// Plim...





Fake Project

// Sketchbook





A Fakeproject Corporation of America disponibiliza online um PDF para os writers em formato sketchbook. Com umas imagens melhores do que as outras, não deixa de ter uns modelos interessantes para imprimir e desenhar.

Podem fazer o download aqui.

All City

// Experimenta Design 2009





O projecto All City apresenta-se como uma reinterpretação, à luz do contexto do graffiti, de alguns dos serviços mais clássicos da porcelana portuguesa: à nobreza das formas antigas irá aliar-se uma decoração improvável, assente numa linguagem nova, de carácter transgressor e de natureza marcadamente citadina.

Pretende-se confrontar dois universos e dois tempos distintos. De um lado, temos o universo nobre da porcelana, representado pelos serviços de mesa e objectos decorativos de carácter mais clássico, cujas formas trabalhadas nos remetem para um tempo antigo e distante. Do outro lado, temos o graffiti, uma forma de intervenção contemporânea nas ruas das grandes metrópoles, com o intuito de promover uma nova leitura da paisagem urbana.

Da junção destes dois tempos e universos, nasce a razão de ser do projecto All City.

Com a participação dos seguintes artistas graffiti: Hium, Mar, Mr.Dheo, Quill e Tosco.


// Exposição


De 9 de Setembro a 9 de Outubro, entre as 15h e as 20h (de Terça a Sábado), no Espaço Zaum (Rua Academia das Ciências, nº2-E, Lisboa (perpendicular à Rua do Século))

Experimenta Design - Semana inaugural: de 9 a 12 de Setembro (15-22h)

28.8.09

Terroir Graffiti

26.8.09

Doc

// Stick my graffiti





19.8.09

Seixal Graffiti 09

// Inscrições

No fim-de-semana de 17 e 18 de Outubro, o Seixal volta a ser o centro da arte urbana. O Seixal Graffiti 2009 acontece ao longo de dois dias, integrando este ano, pela primeira vez, o evento internacional Meeting of Styles, que trará ao nosso concelho alguns dos melhores writers do mundo.

Este concurso, sem fins competitivos, tem por objectivo a divulgação e promoção do graffiti, elevando-o a um estatuto de arte urbana, permitindo aos participantes seleccionados, até o máximo de oito, a apresentação pública das suas obras.

Paralelamente, o evento contará com exibições de skate e BMX e animação musical com DJ’s.

Mais uma vez, a iniciativa está aberta a writers de todo o país que devem entregar as suas propostas até 18 de Setembro. Para participar, os writers interessados terão que enviar ou entregar pessoalmente, uma maqueta do projecto, tamanho A3 ou A4, acompanhada da ficha de inscrição devidamente preenchida, de acordo com as normas de participação.

Cada concorrente receberá 20 latas Montana para fazer o seu projecto, pelo que as propostas deverão ter isso em conta. As cores incluídas nesta oferta são: shock black, shock white, dust grey, greenery, lime, honey melon, advocaat, orange brown, nougat, milka, bettertimes, erika, strawberry, ketchup, orange, light green, turquoise, signal blue e fresh blue. As referidas cores podem ser consultadas no site da Montana.

A pintura colectiva de graffiti será realizada num mural que recebe a designação de “Hall of Fame”, no muro da Mundet, previamente preparado para o efeito e numa extensão aproximada de 300 metros.

Consulte as Normas de Participação aqui.

*Info: Câmara Municipal do Seixal

13.8.09

Fraude

// Graffiti com Açucar

Este é um post de alerta a todos os artistas nacionais, e que prova que devemos todos ter cuidado e estar atentos ao fenómeno do graffiti. Há sempre quem se aproveite de nós, muitas vezes sem sabermos, de uma forma descarada e ridiculamente estúpida.

Surgiu uma nova empresa de nome "Graffiti Decor", com uma apresentação e logotipo que transparecem o verdadeiro lado toy da coisa. Esta teórica empresa, que tem como slogan "Decoração em graffiti: a sua imaginação não tem limites", informa os "clientes" de que "A verdadeira arte do Graffiti não são os riscos existentes nas ruas…".

Depois de lermos o blá blá sobre a coisa fantástica que é o graffiti como decoração, temos esta informação na secção "Quem somos":

"A Graffiti Decor é uma empresa composta por quatro dos melhores graffiters Portugueses da actualidade, e ainda, por uma pessoa responsável por toda a área de contactos, comunicação e publicidade.

A Graffiti Decor foi a primeira empresa a nível nacional a ser criada dedicada unicamente à Decoração em Graffiti, sendo que também é uma das primeiras empresas de Graffiti a nível Europeu, já tendo efectuando serviços em Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Suiça, Liechtenstein e Itália.

Os artistas que pertencem aos quadros da Graffiti Decor são todos eles jovens reconhecidos e inclusivamente premiados a nível nacional e internacional por diversos trabalhos desenvolvidos.

Da junção destes jovens artistas até então trabalhadores independentes, formou-se uma empresa única e de classe na área da decoração, a Graffiti Decor."


Até aqui tudo bem, a questão dos egos há-de sempre fazer parte e os que se dizem melhores são realmente melhores. Tanto que são premiados e já trabalharam em tantos países estrangeiros. Não se discute...é nacional.

Mas chegamos à secção de "Fotos", e depois de lermos "A seguir apresentamos fotografias de alguns dos nossos trabalhos" vemos trabalhos do Doc, do Pariz, misturados com Jesus Cristo, Super Mario e claro, Banksy. Desconhecemos se os artistas autorizaram, excepto o Super Mario e o Jesus Cristo com os quais confirmamos.

Resta convidar-vos para uma visita ao site da "Graffiti Decor".

Back in the days

// Caos










11.8.09

Seyr

// 2009

7.8.09

Eky & Nark

// Jóias da coroa

Odeith

// Master Mind - The last episode

5.8.09

Cartel Entrevista

// Vasco Rodrigues



Como já tínhamos prometido, entrevistamos Vasco Rodrigues, o principal mentor do regresso do Meeting of Styles a Portugal após 6 anos. Conhecido no meio pela realização de alguns eventos e de ter estado na linha da frente dos registos que se fizeram ao longo de muitos anos do graffiti português, Vasco regressa finalmente a Portugal para, mais uma vez...fazer algo de positivo pelo graff nacional.



// Vasco, estás de volta ao panorama do graffiti nacional. Muita gente nova no activo, uma geração de writers que não conhecem o teu nome e que não sabem aquilo que fizeste pela cultura. Reaviva-nos a memória, diz-nos quem tu és e o que já fizeste pelo graffiti português.

Em primeiro lugar, muito obrigado pelo convite. Sou um jornalista nascido em 1971 e que pelo amor ao graffiti e o desejo de fazer com que ele fosse reconhecido lá fora, organizei grandes eventos, sempre com nomes estrangeiros a pintar ao lado dos portugueses.

// Apesar de nunca teres pintado segues muito de perto e foste parte activa no desenvolvimento da cena do graffiti português. Como começou esse interesse e exactamente há quantos anos atrás?

O meu envolvimento no graffiti português começou em 1994, quando comecei a tirar fotos do que ia vendo pela zona de Carcavelos e Belém. Um pouco depois tive a sorte de apanhar a PRM a pintar no saudoso Hall of Fame de Belém, falei com eles e a partir daí comecei a organizar várias coisas, desde eventos a workshops, trabalhos, etc. Acabava eu por dar a cara por quem pintava à margem da lei.

// Entretanto foste para Londres e obrigatoriamente "abandonaste o barco", ficando mais distante e menos activo por cá. Mas no Reino Unido, durante este período de tempo, mantiveste o teu interesse no graffiti? De que forma?

Fui realizar um sonho antigo, que era morar em Londres. Mas já antes de ir me tinha desligado da organização de eventos de graffiti em Portugal, muito por culpa de quem pinta e das invejas e intrigas que apareceram entretanto. Hoje, com quase 5 anos de afastamento, chego à conclusão que as coisas aconteceram porque tinham que acontecer. Muitos writers queriam seguir o caminho profissional e se calhar a minha presença seria incómoda. Não abandonei barco nenhum, senti que fui atirado “borda fora”. No Reino Unido tentei sempre manter-me a par do que acontecia, indo a inúmeras exposições, onde conheci muitos dos meus ídolos old school.

// Voltas bastantes anos depois para abraçar um projecto que não passava por Portugal desde 2003, o melhor evento do mundo de graffiti. Onde se realizará o Meeting of Styles Portugal 2009?

Ao manter-me informado sobre o que se passava em Londres acabei por voltar a falar com os organizadores alemães do Meeting of Styles, que como te lembras organizei pela primeira (e única até agora) em Portugal, nas Caldas da Rainha. Ao vir a Portugal de férias fui confrontado com uma proposta de ser eu a organizar o Seixal Graffiti 2009, sob pena de deixar de se realizar. Depois de falar com quem o estava a organizar até então, e de ter a garantia que essa pessoa não estaria interessada em continuar, aceitei e imediatamente anunciei à autarqui do Seixal que este ano colocaria o evento no panorama mundial de graffiti, garantindo novamente a presença de Portugal no Meeting of Styles.

// E quais os apoios que tens neste momento?

O Meeting of Styles, por ser um evento internacional, tem sempre os mesmos patrocinadores para todas as etapas: a Montana alemã e a Carhart.
Em Portugal temos, para alem obviamente da Câmara Municipal do Seixal como Alto-Patrocinador, a Ecko, a New Era e a Station Hip-Hop Shop. Estamos ainda à espera de dois ou três outros.

// Sabemos que vais restringir o número de presenças de writers nacionais o que, embora muitos não aceitem nem compreendam, é absolutamente essencial para o sucesso de um evento. Quantos writers nacionais vão estar presentes e...quem são?

Sim, é verdade. Uma das maiores queixas da Câmara em relação a eventos passados foi a confusão que se passava na parede. O convite desmedido a tudo e todos acabava por reduzir a quantidade e qualidade do Concurso de Graffiti, que é a génese do Seixal Graffiti. Um Concurso que não presta é meio caminho andado para a morte do evento.
A minha experiência diz-me que menos writers garante mais qualidade e maior fluidez. Acaba por dar também mais espaço disponível para que cada convidado possa meter toda a sua criatividade em palco.
Quanto aos writers que estarão presentes, serão 20 portugueses e 4 estrangeiros. Infelizmente chegou aos nossos ouvidos que existe já um certo boato que certas instituições estariam muito interessadas em saber já os nomes e tags de quem vai pintar no evento, pelo que me reservo no direito de não os divulgar. Mas são aqueles que mais nível terão neste momento em Portugal (eu sei que isso é subjectivo), pelo que a qualidade está garantida.

// Um evento como o MOS é sempre alimentado com presenças internacionais, algo que está praticamente garantido nesta edição. Queres avançar alguns nomes?

A presença internacional está 100% garantida. Posso avançar já com a confirmação da presença dos writters old school londrinos ROUGH e SYSTEM. Os outros dois já estão garantidos mas só quero confirmar quando tiver os bilhetes de avião deles na mão, pelo que teremos de aguardar uma semanita no máximo.





// Enquanto organizador, o que esperas realmente do Meeting of Styles? Quais as tuas expectativas?

Espero que o Meeting of Styles seja um acordar internacional para a qualidade do graffiti português, que parece ter estado adormecido.
Espero que as pessoas abracem a oportunidade de pintar com pessoas que dificilmente vão voltar a poder pintar, e que não se preocupem apenas em deitar para a parede um logo, mas que falem, discutam, e no final englobem os estilos de todos e façam uma parede para ninguém por defeito.

// Estando dentro do universo mundial do graffiti há muitos anos, acreditas que Portugal tem potencial hoje em dia para estar ao nível da Espanha, da Alemanha, da França, do Reino Unido...?

Sem dúvida alguma! A única coisa que falta é a divulgação! Continua a não existir uma revista a sério de graffiti em Portugal, uma Graphotism tuga. As marcas de street-wear fazem publicidade em revistas de moda, porque não canalizar esses apoios para algo que faz falta para nós?
Basta olhar para o sucesso que o Vhils está a fazer em Londres, desde que decidiu ir para lá viver, para se entender o que falta ao graffiti nacional. Falta pegar nas latas e passear, fazer contactos, networking, aparecer em eventos lá fora.

// Quem são para ti os writers nacionais que realmente estão a dar cartas e a honrar o graffiti português não só cá como lá fora?

Sem dúvida o Vhils ultrapassou tudo o que se esperava dele e transformou-se num artista com A grande. Do que tenho visto (e que é pouco, confesso), vejo um nível muito bom nos que pintam à muitos anos. Não tenho conhecimento de causa diário para dizer quem está a pintar melhor.

// Para terminar, convido-te a deixares uma mensagem. Não é habitual este tipo de abordagem mas a tua experiência, conhecimento e valores assim o justificam. Até porque começa a fazer falta um testemunho de quem realmente sabe perante aqueles que julgam saber tudo...

Espero que quem começa agora a pintar que se lembre que o graffiti é sinónimo de amizade, camaradagem, de fazer contactos e pintar com amigos. Espero que quem já pinta à muitos anos nunca se esqueça que já foram aquele puto que comprou a sua primeira lata e que quer aprender com os seus ídolos. E espero que todos nós aproveitemos ao máximo estes eventos que acabam por ser cada vez mais raros e que tenhamos gozo naquilo que fazemos.

3.8.09

C.M.Porto

// Câmara do Porto traça plano de limpeza dos graffiti para "dissuadir prática ilícita"



O plano de intervenção traçado pela Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos visa "manter a cidade limpa e combater o sentimento de insegurança".

São sobretudo stencils, graffiti e tags os grafismos da chamada street art que estão a ser alvo de uma acção de limpeza por parte da Câmara Municipal do Porto. O plano definido pela Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos (DMASU) engloba muitas paredes da cidade, mas, neste momento, os esforços de remoção estão voltados para as travessas de Cedofeita e do Carregal e para a Rua D. Manuel II. A intervenção em Cedofeita está a decorrer desde a segunda semana de Julho, mas Gabriela Leite, da DMASU, prevê que a brigada continue a actuar naquela zona "pelo menos mais um mês".

Até ao momento, as duas equipas de intervenção que a câmara constituiu removeram "600 metros quadrados de graffiti e 2000 metros quadrados de outras sujidades que não graffiti". A operação de limpeza das paredes das ruas do Porto surgiu na sequência de "um levantamento exaustivo dos graffiti existentes na cidade" que permitiu a definição de um mapa de actuação conhecido internamente. Apesar de não serem divulgados os próximos locais alvo da operação de limpeza, o certo é que "sempre que voltar a aparecer um graffiti na zona já intervencionada, a sua remoção será prioritária", avisa a DMASU.

A câmara acredita, assim, que "a rapidez de actuação pode dissuadir a prática ilícita" e "combater o sentimento de insegurança".
A DMASU explica ainda que o plano de limpeza das paredes vem dar resposta "a uma grande preocupação do Pelouro do Ambiente", tutelado pelo vereador Álvaro Castello-Branco: "manter a cidade limpa e agradável em todas as vertentes do sistema municipal de limpeza urbana".

Contactados pelo PÚBLICO, os graffiters Gon e Mr.Dheo acreditam que era importante haver uma selecção dos grafismos removidos pelas equipas de intervenção. "Há tags que realmente não deviam estar lá, mas a câmara devia ter um meio-termo", afirma Mr. Dheo. "Se optarem por uma limpeza a cem por cento pode haver um aumento das pinturas", acrescenta o artista urbano. Sobre esta possibilidade, Gon não mostra dúvidas: "É bom que tirem algumas coisas, mas daí a acharem que a Travessa de Cedofeita vai ficar limpa, não me parece", revela entre risos. Para Gon, uma forma de tentar evitar a pintura ilegal seria a aprovação por parte da câmara de algumas propostas em determinados locais da cidade. "Não há local nenhum e esse é que é o problema, aliás, agora nem há sítios onde comprar uma lata", revela Gon. "A arte urbana noutros países é uma disciplina, aqui os artistas urbanos são vistos como criminosos. É triste", acrescenta.

// Pintar com contrato

Perante um cenário em que é ilegal pintar em qualquer lado da cidade, Mr. Dheo opta por fazer "contratos" com os proprietários das casas que apresentam muros interessantes para o graffiter. "Os espaços que temos somos nós que conseguimos", afirma. "Quando vemos uma casa com um grande muro virado para a rua, batemos à porta e pedimos autorização para pintar. Depois elabora-se um documento que é assinado por ambos", esclarece Mr. Dheo.
Segundo a Câmara do Porto, este ano já foram limpos "cerca de 10 mil metros quadrados de fachadas em várias artérias da cidade, de que são exemplos a marginal desde a Praça de S. Salvador até ao Molhe, Cordoaria, Carmelitas, Soares dos Reis, Galerias Paris, Miguel Bombarda, Avenida dos Aliados, Santa Catarina, Sá da Bandeira, Ribeira, bairro de S. Tomé, bairro da Pasteleira, Mata da Pasteleira e jardim de S. Lázaro". A calendarização das próximas acções de limpeza depende de factores como "o grau de reincidência em zonas já intervencionadas, o número de graffiti novos que aparecerem noutras zonas, o grau de dificuldade de remoção e o acesso ao local".

// Artista Mr.Dheo confiante

Projecto entre graffiters e autarquia pode avançar

Há cerca de duas semanas, o graffiter Mr.Dheo esteve reunido com o vereador da Cultura, Turismo e Lazer, Gonçalo Gonçalves, para a apresentação de um projecto de reabilitação do Porto com recurso à arte urbana. "Não quero adiantar muito", afirma, "mas é um projecto de intervenção artística pensado, com conceito, em espaços onde as pessoas possam ver", esclarece. Mr. Dheo conta que já tentou lançar propostas de reabilitação de locais do Porto várias vezes, mas que nunca conseguiu "chegar ao coração das pessoas". Apesar de estar confiante em relação à concretização do projecto discutido na câmara, o graffiter lamenta que o apoio tenha chegado tão tarde. O PÚBLICO tentou entrar em contacto com Gonçalo Gonçalves para conhecer outros pormenores da reunião, mas não obteve resposta. Sabe-se apenas que a proposta apresentada pelo artista urbano está a ser avaliada pelos vários serviços da autarquia.

*Fonte: O Público

2.8.09

Kore

// Body Art